terça-feira, 29 de março de 2016

História da Alimentação e da Nutrição

Nossos primeiros ancestrais costumavam andar em grupo, caçando e coletando alimentos. A sobrevivência dependia apenas do que encontravam pra comer e se alimentavam sobretudo de raízes e frutos silvestres. Em comparação com o longo período em que fomos nômades, a agricultura é uma novidade. Surgiu há “apenas” 10 mil anos, quando se iniciou o cultivo de plantas e a domesticação de animais. Com a possibilidade de fixar-se em um território, o homem fundou suas primeiras aldeias. O tipo de alimentação foi definindo as culturas a tal ponto que alguns historiadores dividem as sociedades tradicionais em grandes grupos representados pelos cereais que estão na base do cardápio: o arroz, no caso da Ásia Oriental, o trigo na Europa e o milho na América. Estudos indicam que os chamados “infra homens”, como o homo sapiens , dos quais o homem teria evoluído, se alimentavam da carne de caça que abatiam diariamente e assavam. O homem Neandertal, segundo análise de fósseis, parece ter sido antropófago. A presença do fogo e os resíduos de alimentação carnívora afastam a fase exclusiva de raízes e frutos. Além disso, pesquisas arqueológicas encontraram pedras usadas pelo infra homem dispostas de maneira a abater animais e não a derrubar frutos.
 
 
 
As cozinhas da Idade Média (séculos X a XV d. C.) destacavam três sabores fundamentais: o forte, o doce e o ácido. Na Idade Moderna (séculos XV a XVIII), a agricultura que antes era de subsistência, passa a ter fins comerciais. Produtos como tomate, batata, milho, arroz e outras espécies alimentares tornam-se importantes na alimentação ocidental. A agricultura de mercado continuou crescendo na Idade Contemporânea (séculos XIX a XX) e, com isso, passou a ser cultivada e consumida uma variedade cada vez maior de frutas e verduras. O consumo do açúcar, até então restrito às elites sociais, difundiu-se na alimentação popular.
 
Atualmente, o homem contar com uma variedade enorme de produtos alimentícios. As novidades surgem diariamente e acompanhar as mudanças na área de alimentos tornou-se um desafio. Até mesmo produtos como alface ou tomate podem ser modificados através de processos sofisticados como cultivos em condições especiais e até mesmo mudanças genéticas. Crescem cada vez mais as alternativas nas indústrias de alimentos e nos serviços de alimentação. Alguns exemplos são os alimentos congelados e pré-cozidos, enlatados, conservas, fast-food , delivery e selfservice, entre muitos outros.


Por Amanda Amaral




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